Em 1976, o Farol de Cabo Polonio foi nomeado Monumento Histórico do Uruguai, e sem dúvidas, é um passeio recomendado para todos os visitantes de Rocha. Um ícone de Cabo Polonio e dos atrativos mais visitados.
Vista desde o Farol de Cabo Polonio
A vista desde o Farol de Cabo Polonio é impressionante, são 132 degraus que valem a pena. Desde o topo você terá uma vista panorâmica do pequeno povoado, as Ilhas de Torre, a reserva de lobos marinhos, as dunas e a imensa margem de praias que rodeiam Cabo Polonio.
Horários de visita e custo
O Farol de Cabo Polonio pode ser visitado todos os dias, de 10:00 a 13:00 e de 15:00 a 18:00. O custo para subir é de 25 pesos uruguaios. Não é permitido o acesso a menores de 8 anos.
Um pouco de história
Com 132 anos de antiguidade o Farol de Cabo Polonio forma parte de uma das mais importantes referências do povoado. Antes de sua construção, o naufrágio de numerosos barcos, galeões e fragatas, provocados pelos perigos da geografia do lugar, eram comuns e os marinheiros desconheciam esta situação. A luz do farol começou a ser um instrumento fundamental para a navegação da área, gerando um grande crescimento.
O primeiro faroleiro, chamado Pedro Grupillo, foi quem estabeleceu uma tradição a qual perdurou por muito tempo, consistia em que os próximos encarregados do farol viveriam dentro dele na mais profunda solidão.
Naqueles tempos, o sistema de iluminação se valia de lâmpadas múltiplas de pavio alimentadas com gracha ou óleo de lobos, baleias ou pôneis. A cada três horas, o faroleiro devia subir a longa escada da torre para impulsionar o sistema de relojoaria do motor que funcionava a corda.
Histórias e lendas
Contam os habitantes mais antigos de Cabo Polonio, que um dos primeiros faroleiros realizava seus trabalhos acompanhado de sua mulher grávida. Quando o dia do nascimento de seu filho chegou, começou uma viagem rumo a capital do estado, Rocha, em busca de uma parteira, mas houve uma grande tempestade que fez com que seu retorno demorasse quase uma semana. A mulher, na ausência do marido, e com seu filho já nascido, continuou subindo diariamente os 132 degraus do farol para acender sua luz protetora.
E dizem ainda que a torre não funcionou somente como farol, mas tambám como escola para as poucas crianças de Cabo Polonio, e sua professora era a senhora do faroleiro.
Entre tantas anedotas e lendas que guardam o farol, dizem que as águas de Cabo Polonio eram muito temidas por capitães e piratas que eram acostumados a navegar por ali, as consideravam malditas e cheias de armadilhas e enredos onde, finalmente, enfrentados o poder do mar, deixariam a vida e suas embarcações. Também dizem que as bússolas se perdiam e giravam sem rumo, como se estivessem endemoniadas.