Naufrágio: navio Porteña

La Coronilla também esconde suas histórias e lendas em torno dos naufrágios de Rocha. Em 1873, o navio Porteña foi emboscado de propósito sobre a praia do balneário, depois de uma série de peripécias políticas e revolucionárias. 

O navio Porteña e sua história 

Em seis de outubro de 1873, enquanto o Porteña (o qual era "O vapor de la Carrera" daqueles tempos) cumpria seu serviço habitual de passageiros, entre Montevideo e Buenos Aires, foi sequestrado por 50 revolucionários argentinos armados, que pretendiam apoiar um golpe político na província argentina de Entre Ríos. O grupo subiu incógnito, assaltou a cabine do capitão e assumiu o controle da nave. 

Naufragio en La Coronilla

Na manhã seguinte, permitiu-se o embarque dos passageiros. Os piratas (como foram chamados pela imprensa) tomaram rumo ao leste, pretendendo chegar a águas brasileiras, onde estariam a salvo de represálias e julgamentos políticos. Após vários dias de perseguição, a altura da costa de La Coronilla, quando os navios de guerra estavam por atingir o Porteña, em 11 de outubro de 1873, os revolucionários optaram por abandonar a embarcação e escapar em botes em direção à costa uruguaia. 

Histórias e lendas

Entre os pescadores da área, comentava-se que debaixo dos restos do naufrágio do Porteña, se escondia um tesouro de moedas de ouro e joias. A família Ventura haveria encontrado algumas dessas moedas. Outros habitantes afirmam que o tesouro seria de outro barco, um galeão espanhol, afundado no mesmo lugar, muitos anos atrás. 

Hoje o Porteña 

Restos de la caldera del vapor Porteña en La Coronilla

Hoje é possível observar a caldeira do Porteña sobre as areias da Praia de La Coronilla, caminhando desde a descida principal rumo ao sul, em frente à área de casas de pescadores.  



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